A China atingiu recorde histórico ao imprimir sua cópia de
número 100 milhões do livro sagrado cristão. Essa afirmação reveladora foi
feita pela única empresa do país autorizada a imprimir a publicação: a Amity
Printing.
Criada pela Fundação Amity e pelas Sociedades Bíblicas
Unidas (UBS), a editora afirma que desde 1987 foram impressas e distribuídas na
China continental 60 milhões de Bíblias.
Os outros 40 milhões (em mais de 70 línguas) foram impressos
em solo chinês e exportados para todo o mundo. Muitas Bíblias em espanhol
distribuídas na América Latina são impressas pela Amity.
A média anual de produção chinesa das Escrituras hoje é a
maior do mundo.
Melvin Rivera Velásquez, diretor mundial de publicações da
SBU, participou no dia 8 de outubro da cerimônia que marcou a impressão da
centésima milésima cópia na China. Ele disse que “como resultado do acesso à
Bíblia, as igrejas chinesas estão crescendo no conhecimento da Palavra de Deus.
Apenas na província de Henan existem cerca de 4 milhões de cristãos”. Rivera
disse também que “as igrejas da região têm experimentado um crescimento
incrível desde o fim da Revolução Cultural”.
Qiu Zhonghui, presidente da junta diretora da Amity Printing
Co. Ltd., com sede na cidade de Nanjing, comemorou a conquista de imprimir
tantos exemplares em meio a um regime comunista, oficialmente ateísta, onde
existem várias restrições religiosas.
Oficialmente, a China tem mais de 16 milhões de cristãos,
55.000 igrejas e locais de reunião, 36.000 voluntários e 100.000 missionários
ativos. São 18 escolas de teologia e de estudos bíblicos, com mais 1.800
seminaristas inscritos.
Os cristãos, contudo, reclamam que a maioria das igrejas
ainda não são reconhecidas pelo governo. Curiosamente, o governo comunista
chinês concedeu à Amity Printing isenções tributárias que facilitam seus
esforços para produção de Bíblias.
No ano passado, a Sociedade Bíblica do Brasil, fundada em
1948, atingiu a marca de 100 milhões de Bíblias impressas no país. Mas devido
aos altos custos decorrentes nas taxas de impostos brasileiros, editoras
evangélicas e católicas tem optado pela importação de Bíblia de gráficas na
Índia e na China.
Eles calculam que a diferença dos custos oferece uma
vantagem de cerca de 50%, o que tem contribuído para que o Brasil tenha se
tornado um dos maiores consumidores de Bíblias do mundo. Traduzido e adaptado
de Protestante Digital.